Para acabar com a dor na cervical, a primeira medida é adotar uma postura correta. Evitar inclinar a cabeça para frente ao usar dispositivos eletrônicos e ajustar a altura da tela do computador para que fique ao nível dos olhos são passos essenciais. Além disso, o uso de travesseiros adequados que mantenham a curvatura natural do pescoço durante o sono pode reduzir a tensão na região cervical.
A prática de exercícios específicos para fortalecimento e alongamento da musculatura cervical é recomendada. Exercícios como rotação do pescoço, inclinações laterais e alongamentos suaves podem aliviar a tensão e melhorar a mobilidade. Fisioterapia e pilates, sob orientação profissional, também são eficazes no fortalecimento da musculatura de suporte do pescoço.
O manejo da dor pode incluir medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) para reduzir a inflamação e analgésicos para aliviar a dor. Em casos mais graves, a injeção de corticoides pode ser indicada para proporcionar alívio mais duradouro. Técnicas de terapia manual, como massagem e quiropraxia, também podem ser úteis, desde que realizadas por profissionais qualificados.
Para casos crônicos ou persistentes, a neurocirurgia de crânio pode recomendar intervenções minimamente invasivas, como a descompressão cervical ou a fusão vertebral. Essas técnicas aliviam a pressão sobre os nervos comprimidos e estabilizam a coluna cervical. Além disso, manter um estilo de vida saudável, com controle do estresse, atividades físicas regulares e uma alimentação balanceada, contribui para a saúde geral da coluna cervical.
A dor na cervical pode ser causada por uma série de fatores, muitos dos quais estão relacionados à anatomia e função dos componentes da coluna cervical. Lesões nos discos intervertebrais, como hérnias, são causas comuns. Essas hérnias podem comprimir raízes nervosas ou a medula espinhal, resultando em dor intensa e radiculopatia, que é a dor irradiada para os membros superiores.
A degeneração das articulações facetárias, que ocorre com o envelhecimento, também pode causar dor cervical. Essa condição, conhecida como espondilose cervical, envolve o desgaste das articulações e dos discos, levando à formação de osteófitos que podem comprimir nervos e causar dor. Além disso, traumas agudos, como acidentes de carro ou quedas, podem resultar em fraturas ou deslocamentos vertebrais que comprometem a estabilidade da coluna e causam dor.
Outro fator importante é a tensão muscular e a má postura. O uso prolongado de dispositivos eletrônicos e a posição inadequada ao dormir ou trabalhar podem sobrecarregar os músculos do pescoço, levando a espasmos musculares e dor. A tensão emocional e o estresse também podem contribuir para a dor cervical, devido ao aumento da tensão muscular.
Por fim, condições médicas como infecções, tumores e doenças inflamatórias, como artrite reumatoide, podem afetar a coluna cervical. Essas condições requerem avaliação e tratamento especializado para evitar complicações graves. A neurocirurgia de crânio pode ser necessária em casos onde há compressão significativa da medula espinhal ou das raízes nervosas, para aliviar a dor e prevenir danos neurológicos permanentes.
A dor na cervical pode ser preocupante quando é persistente e não melhora com tratamentos conservadores, como repouso, fisioterapia e medicamentos. A dor que dura mais de algumas semanas pode indicar problemas mais sérios, como hérnias de disco, espondilose ou outras condições degenerativas que exigem avaliação médica especializada.
Sintomas neurológicos associados, como fraqueza, formigamento ou dormência nos braços e mãos, também são sinais de alerta. Esses sintomas podem indicar compressão das raízes nervosas ou da medula espinhal, necessitando de intervenção neurocirúrgica para prevenir danos permanentes. Além disso, perda de controle da bexiga ou intestinos pode ser um sinal de compressão medular severa e requer atenção médica imediata.
Dor cervical que surge após um trauma, como um acidente de carro ou queda, deve ser avaliada prontamente. Fraturas, deslocamentos ou outros danos estruturais à coluna cervical podem não ser visíveis inicialmente, mas podem causar sérios problemas se não tratados. A avaliação por imagem, como raios-X, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, é crucial nesses casos.
A presença de sinais sistêmicos, como febre, perda de peso inexplicada ou dor noturna intensa, pode indicar infecções, tumores ou doenças inflamatórias. Essas condições são preocupantes e requerem diagnóstico e tratamento rápidos para evitar complicações graves. A consulta com um neurocirurgião é essencial para determinar a causa subjacente e a abordagem terapêutica adequada.
Dr. Felipe Mourão é médico Neurocirurgião no Rio de Janeiro dos principais hospitais e clínicas do Estado.
WhatsApp: 21 98331-1214 atendimento@felipemourao.com.br
Site desenvolvido pela Agência Médico, do Grupo KOP, com todos os direitos reservados para o Dr. Felipe Mourão.