A dor na região lombar, também conhecida como lombalgia, refere-se ao desconforto na parte inferior da coluna, perto da bacia. Essa dor pode ter origem em diversos fatores, alguns dos quais podem estar situados em outras áreas do corpo, gerando a chamada dor referida.
Há duas categorias de lombalgia: a aguda e a crônica. A versão aguda aparece subitamente e, em geral, tem duração menor que 12 semanas. Já a crônica caracteriza-se pelo prolongamento desse período.
Anualmente, 65% das pessoas enfrentam episódios de dor lombar, e até 84% podem vivenciar essa sensação em algum período de suas vidas. É crucial dar devida atenção a esta condição, pois, se não gerenciada corretamente, pode afetar consideravelmente o bem-estar do indivíduo.
A lombalgia é o tipo mais prevalente de dor nas costas e pode impactar tanto os mais velhos quanto os mais jovens, muitas vezes associada ao longo período que passamos sentados, especialmente durante extensas jornadas de trabalho.
A dor na região lombar pode surgir de diversos motivos, como traumas, manter-se em uma mesma postura por longos períodos ou tensão. Atingindo quase todos os indivíduos em algum momento da vida, o principal causador é o processo natural de envelhecimento, onde há um desgaste contínuo das articulações, discos e ossos da espinha dorsal.
Dessa forma, a lombalgia crônica é frequentemente observada em indivíduos mais idosos, pois as estruturas de sua coluna se desgastaram ao longo dos anos.
Algumas das principais origens da dor lombar são:
A prevenção é uma abordagem poderosa contra a lombalgia. Adotar uma rotina equilibrada, com exercícios moderados, pausas frequentes ao se manter sentado e cuidados com a postura podem minimizar o risco e a gravidade da dor na região lombar.
A abordagem terapêutica para crises de dor na região lombar varia conforme a origem e gravidade dos sintomas. Frequentemente, o primeiro passo envolve o uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, junto com a orientação de manter-se em repouso.
Existem tratamentos adicionais que, juntamente com os remédios, ajudam na recuperação da coluna e aliviam a dor. Entre eles estão a reabilitação física, terapias com agulhas, massagens especializadas, tratamentos quiropráticos, entre outros.
A reabilitação e técnicas de estiramento são cruciais para que os indivíduos retomem suas rotinas. No entanto, antes de começar qualquer prática terapêutica envolvendo movimentos, é vital que o paciente tenha a autorização do profissional de saúde, pois em fases iniciais de lombalgia intensa, certas atividades podem intensificar a dor.
No conforto do lar, soluções como aplicações de calor, deitar-se na posição fetal, descanso e imersão em água morna podem ser benéficas. A opção cirúrgica só é considerada em situações excepcionais, quando a dor lombar compromete a mobilidade ou se os métodos tradicionais não apresentam eficácia.
Dr. Felipe Mourão é médico Neurocirurgião no Rio de Janeiro dos principais hospitais e clínicas do Estado.
WhatsApp: 21 98331-1214 atendimento@felipemourao.com.br
Site desenvolvido pela Agência Médico, do Grupo KOP, com todos os direitos reservados para o Dr. Felipe Mourão.