Dr. Felipe Mourão - Neurocirurgião
Quais as doenças que causam convulsões?

As principais doenças que causam convulsões são Epilepsia, infecções cerebrais, distúrbios metabólicos, tumores cerebrais e AVC.
Convulsões podem ser sintomas de diversas condições médicas, e seu entendimento é fundamental na medicina. As convulsões ocorrem devido a uma atividade elétrica anormal no cérebro, podendo variar em intensidade e duração. Uma das principais causas de convulsões é a epilepsia, uma doença neurológica crônica caracterizada por convulsões recorrentes. No entanto, convulsões também podem ser desencadeadas por outras condições médicas, que vão desde infecções cerebrais, como meningite e encefalite, até distúrbios metabólicos, como hipoglicemia (baixa de açúcar no sangue) e desequilíbrios eletrolíticos.
Outras doenças relacionadas a convulsões incluem lesões cerebrais traumáticas, que podem causar convulsões imediatamente após a lesão ou anos mais tarde, e acidente vascular cerebral (AVC), que pode provocar convulsões, especialmente se houver dano ao tecido cerebral. Tumores cerebrais, sejam eles malignos ou benignos, também podem levar a convulsões, dependendo de sua localização e do efeito sobre o tecido cerebral circundante. Além disso, certos distúrbios genéticos e doenças degenerativas podem incluir convulsões como um de seus sintomas.
É essencial buscar acompanhamento médico para diagnosticar e tratar adequadamente as causas das convulsões. O diagnóstico correto é crucial para um plano de tratamento eficaz, que pode incluir medicação anticonvulsivante, terapia, ou até mesmo cirurgia, dependendo da causa subjacente.
As principais doenças que causam convulsões incluem:
- Epilepsia
- Infecções cerebrais (meningite, encefalite)
- Distúrbios metabólicos (hipoglicemia, desequilíbrios eletrolíticos)
- Lesões cerebrais traumáticas
- Acidente vascular cerebral (AVC)
- Tumores cerebrais
- Distúrbios genéticos e doenças degenerativas
Quando a convulsão se torna perigosa?
Convulsões se tornam particularmente perigosas em certas circunstâncias que exigem atenção médica urgente. Uma situação crítica é a chamada "status epilepticus", quando a convulsão dura mais de cinco minutos ou quando ocorrem múltiplas convulsões sem recuperação completa da consciência entre elas. Esta é uma emergência médica, pois o risco de dano cerebral permanente ou até mesmo morte aumenta quanto mais tempo a convulsão dura. Outro aspecto que eleva o perigo de uma convulsão é se ela ocorre em um ambiente perigoso, como durante a condução de um veículo ou próximo a água, aumentando o risco de lesões graves ou afogamento.
Além disso, quando a convulsão é acompanhada por dificuldades respiratórias ou se a pessoa não recupera a consciência após a convulsão, é um sinal de perigo iminente. Convulsões que resultam em lesões físicas, como quedas ou ferimentos na cabeça, também requerem atenção médica imediata. É importante observar que a primeira convulsão, especialmente em adultos, sempre deve ser avaliada por um médico, pois pode indicar uma condição subjacente séria.
Em casos onde a pessoa tem convulsões frequentes, um aumento na frequência ou uma mudança significativa no padrão de suas convulsões também são motivos de preocupação. Essas mudanças podem indicar um agravamento da condição subjacente ou a ineficácia do tratamento atual.
As situações em que a convulsão se torna perigosa incluem:
- Convulsões com duração superior a 5 minutos (status epilepticus).
- Múltiplas convulsões sem recuperação completa da consciência entre elas.
- Convulsões acompanhadas de dificuldades respiratórias ou perda prolongada de consciência.
- Convulsões resultando em lesões físicas.
- Primeira convulsão ou mudanças significativas no padrão de convulsões.
O que fazer para evitar uma convulsão?
Para evitar uma convulsão, especialmente em indivíduos diagnosticados com epilepsia ou outras condições neurológicas que predisponham a convulsões, a adesão estrita ao tratamento médico prescrito é fundamental. Isso geralmente inclui o uso regular de medicamentos anticonvulsivantes, conforme orientação médica. Esses medicamentos ajudam a controlar a atividade elétrica anormal no cérebro que causa convulsões. É crucial não interromper ou alterar a medicação sem consultar um médico, pois isso pode aumentar o risco de convulsões.
Além do tratamento medicamentoso, manter um estilo de vida saudável pode contribuir significativamente para a prevenção de convulsões. Isso inclui ter uma rotina regular de sono, pois a privação de sono pode desencadear convulsões em algumas pessoas. Evitar o consumo excessivo de álcool e substâncias estimulantes, que podem alterar a atividade cerebral, também é importante. O controle do estresse através de técnicas como meditação, yoga ou terapia pode ser benéfico, pois o estresse pode ser um gatilho para convulsões em algumas pessoas.
Identificar e evitar gatilhos específicos é outra estratégia chave. Isso pode incluir evitar luzes piscantes ou padrões visuais que podem desencadear convulsões em pessoas com fotosensibilidade. Além disso, manter uma alimentação equilibrada e evitar jejuns prolongados são medidas importantes, pois desequilíbrios nutricionais podem afetar a atividade cerebral.
As principais maneiras de evitar uma convulsão incluem:
- Adesão estrita ao tratamento médico e uso regular de medicamentos anticonvulsivantes.
- Manutenção de um estilo de vida saudável, incluindo sono adequado e controle do estresse.
- Evitar gatilhos conhecidos, como luzes piscantes e padrões visuais para pessoas fotosensíveis.