Os sintomas de uma crise convulsiva podem variar significativamente, dependendo do tipo de convulsão e da parte do cérebro afetada. Em geral, as crises convulsivas são episódios súbitos de atividade elétrica anormal no cérebro que podem provocar alterações no comportamento, na percepção ou na consciência. Convulsões do tipo tônico-clônicas, anteriormente conhecidas como "grande mal", são as mais conhecidas e apresentam sintomas como contrações musculares rítmicas, perda de consciência e, por vezes, mordida da língua ou perda de controle da bexiga.
Outros tipos de convulsões podem ter manifestações mais sutis, como breves episódios de olhar fixo ou ausências, nos quais o indivíduo parece desconectado do ambiente por alguns segundos. Há também crises convulsivas focais, que começam em uma área específica do cérebro e podem causar experiências sensoriais anômalas, como visões, sons ou cheiros estranhos, ou sensações incomuns, e movimentos involuntários de uma parte do corpo, como um braço ou uma perna.
Algumas convulsões podem ser precedidas por uma aura, uma sensação ou aviso que algo incomum está para acontecer. Esse aviso pode ser uma sensação de medo, um sentimento de déjà vu ou até uma sensação estranha no estômago. Após a convulsão, é comum a pessoa se sentir confusa, sonolenta ou desorientada, um período conhecido como estado pós-ictal, que pode durar de minutos a horas.
É vital reconhecer que as convulsões são sintomas de um problema no cérebro e podem ser desencadeadas por várias condições, desde distúrbios eletrolíticos e febre alta em crianças até condições neurológicas crônicas como epilepsia. Em caso de uma crise convulsiva, especialmente se for a primeira vez, é essencial procurar atendimento médico imediato para determinar a causa e receber o tratamento adequado.
Os sintomas que precedem uma convulsão, conhecidos como aura ou pródromos, podem variar amplamente entre os indivíduos. Alguns podem experimentar sensações visuais ou auditivas incomuns, como ver luzes piscando ou ouvir sons que não existem. Outros podem relatar sentimentos súbitos de medo, ansiedade ou uma sensação de déjà vu. Estas experiências são de fato sinais de uma atividade elétrica inicial no cérebro, que podem servir de alerta para a iminência de uma convulsão.
Em alguns casos, as pessoas descrevem alterações físicas específicas, como náuseas, tonturas ou uma sensação de formigamento, que podem ocorrer minutos ou até horas antes da convulsão. Alterações no humor ou no nível de energia também são comuns, com alguns reportando uma sensação de cansaço ou irritabilidade sem uma causa aparente. Estes sintomas são subjetivos e não são percebidos por todos que têm convulsões.
É importante destacar que nem todas as pessoas que sofrem de convulsões experimentam sintomas premonitórios. No entanto, quando presentes, esses sinais podem ser cruciais para que o indivíduo se prepare ou procure um ambiente seguro, potencialmente minimizando o risco de lesões durante a convulsão. Apesar de nem sempre serem previsíveis, a consciência desses sintomas pode ajudar na gestão de condições que incluem convulsões, como a epilepsia, e deve ser comunicada a um profissional de saúde para um plano de tratamento personalizado.
Convulsões são manifestações de atividade elétrica anormal no cérebro, que se apresentam de várias formas. Dentre elas, destacam-se três tipos principais: convulsões tônicas, atônicas e mioclônicas. Cada uma possui características distintas que impactam o corpo de maneiras diferentes.
Dr. Felipe Mourão é médico Neurocirurgião no Rio de Janeiro dos principais hospitais e clínicas do Estado.
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