Recomenda-se procurar um médico neurocirurgião para enxaqueca, devido à sua expertise, principalmente em casos onde as abordagens convencionais não trouxeram alívio significativo ou quando há suspeitas de causas subjacentes que podem exigir uma avaliação mais detalhada.
A experiência de um neurocirurgião é particularmente valiosa quando se considera a complexidade das estruturas neurais envolvidas na enxaqueca e a possibilidade de intervenções cirúrgicas em cenários específicos.
Além disso, a visão de um neurocirurgião pode ser crucial para descartar ou confirmar diagnósticos de condições mais graves que possam estar mascaradas como enxaquecas. Esses especialistas estão equipados para realizar ou interpretar uma série de exames diagnósticos avançados, como ressonâncias magnéticas e tomografias, que podem identificar anormalidades não detectadas em exames mais simples.
Em alguns casos, o neurocirurgião pode também oferecer opções de tratamento menos convencionais, como a neuromodulação, que envolve a estimulação elétrica de certas áreas do cérebro ou nervos para aliviar a dor. Essas técnicas, embora ainda em estágios iniciais para o tratamento da enxaqueca, mostram promessa e podem ser exploradas em casos particulares.
Recomenda-se procurar um médico para enxaqueca em casos de:
Se você começa a ter enxaquecas mais frequentemente do que o normal, ou se a dor se torna mais intensa, é importante buscar ajuda médica. Enxaquecas severas podem impactar significativamente sua qualidade de vida, afetando sua capacidade de trabalhar, estudar ou realizar atividades diárias. Um médico pode ajudar a identificar gatilhos e oferecer tratamentos eficazes para gerenciar a frequência e a severidade.
Uma alteração no padrão das suas enxaquecas é um sinal de alerta. Por exemplo, se a dor muda de localização, se torna mais aguda ou começa a apresentar sintomas novos, como distúrbios visuais ou náuseas, é fundamental consultar um médico. Essas mudanças podem indicar um problema subjacente mais sério que precisa ser investigado.
Enxaquecas que duram mais de 72 horas, conhecidas como estado de mal enxaquecoso, requerem atenção médica imediata. Essa condição pode ser perigosa e exige tratamento para prevenir complicações. Além disso, dores de cabeça prolongadas podem ser um sinal de outras condições médicas que necessitam de diagnóstico e tratamento adequados.
Se a enxaqueca é acompanhada por sintomas atípicos como febre, rigidez no pescoço, confusão, convulsões, dificuldade para falar ou fraqueza em um lado do corpo, procure atendimento médico imediatamente. Esses sintomas podem indicar condições graves, como meningite ou acidente vascular cerebral, e requerem avaliação urgente.
O diagnóstico de enxaqueca é realizado principalmente com base nos sintomas relatados pelo paciente e no histórico clínico. Não existe um exame específico para diagnosticar enxaqueca, então o médico se baseia nas características da dor e em outros sintomas associados.
A enxaqueca é caracterizada por dores de cabeça recorrentes, que podem ser moderadas a severas e geralmente afetam um lado da cabeça. Os episódios de dor podem durar de 4 a 72 horas. Os sintomas frequentemente incluem náuseas, vômitos e sensibilidade à luz ou ao som.
O médico pode perguntar sobre a frequência e duração dos episódios de dor de cabeça, sua intensidade, localização, e se há algum gatilho conhecido, como estresse ou certos alimentos. Também podem ser relevantes informações sobre o histórico familiar de enxaqueca.
Em alguns casos, para descartar outras causas de dor de cabeça, o médico pode solicitar exames de imagem, como ressonância magnética ou tomografia computadorizada, especialmente se o padrão da dor de cabeça mudar ou se outros sintomas preocupantes estiverem presentes.
O tratamento da enxaqueca envolve tanto a prevenção quanto o alívio dos sintomas durante os episódios. A abordagem varia de acordo com a frequência e a gravidade das crises, e pode incluir:
São utilizados durante os episódios de enxaqueca para reduzir ou eliminar a dor. Incluem analgésicos comuns, como ibuprofeno e paracetamol, e medicamentos específicos para enxaqueca, como os triptanos, que são eficazes em aliviar a dor, náuseas e sensibilidade à luz e ao som.
Podem ser recomendados para pessoas com enxaquecas frequentes e severas. Estes incluem certos betabloqueadores, antidepressivos, anticonvulsivantes e, em alguns casos, toxina botulínica (Botox). O objetivo é reduzir a frequência, duração e severidade dos episódios.
Identificar e evitar gatilhos de enxaqueca é crucial. Isso pode incluir alterações na dieta, regularização do sono, prática regular de exercícios físicos e técnicas de gerenciamento de estresse.
Alguns pacientes encontram alívio através de acupuntura, massagem, biofeedback ou técnicas de relaxamento.
Entender a condição e aprender a gerenciá-la pode ser muito benéfico. Participar de grupos de apoio ou consultar com um especialista em dor de cabeça também pode ser útil.
Dr. Felipe Mourão é médico Neurocirurgião no Rio de Janeiro dos principais hospitais e clínicas do Estado.
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