Como aliviar uma crise de enxaqueca?

Como aliviar uma crise de enxaqueca é uma dúvida comum entre os que sofrem com essa condição debilitante. A enxaqueca é mais do que uma simples dor de cabeça e pode ser incapacitante, tornando fundamental conhecer medidas eficazes de alívio.

Em primeiro lugar, ao identificar os primeiros sinais de uma crise, procure um local escuro e tranquilo para descansar. Muitas vezes, a luz e o ruído podem intensificar os sintomas da enxaqueca. Algumas pessoas também encontram alívio ao aplicar compressas frias ou quentes na testa ou na nuca, dependendo da preferência pessoal.

Medicamentos específicos, muitas vezes prescritos por um neurologista, podem ser eficazes para diminuir uma crise de enxaqueca. É vital tomar o medicamento conforme as instruções e não exceder a dosagem recomendada. Além disso, técnicas de relaxamento, como a meditação ou a respiração profunda, podem ajudar a reduzir o estresse, um potencial gatilho para muitas pessoas.

Conhecer os próprios gatilhos, buscar ambientes calmos, utilizar medicamentos adequados e técnicas de relaxamento são medidas eficazes para aliviar uma crise de enxaqueca. Ainda assim, é essencial consultar um médico regularmente para um tratamento e orientação adequados.

O que causa enxaqueca?

A enxaqueca é uma condição dolorosa e muitas vezes debilitante, caracterizada por dores de cabeça intensas. Mas o que exatamente desencadeia essa condição? Ao buscar entender o que causa enxaqueca, é possível identificar diversos fatores desencadeantes.

Diversos estímulos ou situações podem causar crise de enxaqueca. Entre os mais comuns estão: alterações hormonais, principalmente em mulheres durante o ciclo menstrual; ingestão de certos alimentos e bebidas, como chocolate, queijos envelhecidos e álcool; estresse, privação de sono, e até mesmo fatores ambientais, como luzes brilhantes ou mudanças climáticas súbitas.

Medicamentos, excesso de cafeína e até mesmo fatores genéticos podem estar envolvidos. Identificar e compreender o que causa enxaqueca é fundamental para evitar seus gatilhos e gerenciar melhor essa condição, buscando tratamentos e medidas preventivas apropriadas.

Quais são os tipos mais comuns de enxaqueca?

A enxaqueca é uma condição neurológica complexa que se manifesta de várias formas. Existem diferentes tipos de enxaqueca, incluindo a enxaqueca sem aura, a mais comum, e a enxaqueca com aura, onde os pacientes experimentam perturbações visuais ou sensoriais antes do início da dor. Há também a enxaqueca crônica, caracterizada por dores de cabeça frequentes, e a enxaqueca hemiplégica, um tipo raro que pode causar fraqueza temporária em um lado do corpo.

• Enxaqueca com aura: Este tipo é caracterizado por uma dor de cabeça incapacitante, precedida por sintomas neurológicos conhecidos como "aura". As auras são indicativos de que uma crise está a caminho e podem incluir manchas coloridas, pontos cegos, sensação de formigamento, fraqueza muscular e confusão mental.

• Enxaqueca sem aura: Também denominada "enxaqueca comum", essa variante não apresenta os sinais neurológicos premonitórios de aura. Representando cerca de 70% dos casos de enxaqueca, ela é o tipo mais prevalente entre os pacientes.

• Enxaqueca retiniana: Este tipo distinto causa perda de visão temporária em um dos olhos, podendo durar de minutos a meses. Predominantemente observada em mulheres no período fértil, a enxaqueca retiniana demanda atenção médica imediata devido ao potencial de complicações.

• Enxaqueca hemiplégica: Uma forma mais rara e severa, é frequentemente comparada a um derrame devido aos seus sintomas, como perda de sensibilidade e sensação de alfinetadas. A dor de cabeça pode não estar sempre presente, mas quando surge, pode persistir de algumas horas a dias.



A compreensão dos diferentes tipos de enxaqueca é crucial para um tratamento eficaz e individualizado. Cada tipo apresenta características e sintomas específicos, o que pode influenciar na abordagem terapêutica. Portanto, é essencial que as pessoas que sofrem com enxaqueca busquem orientação médica adequada, permitindo um diagnóstico correto e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida.