Dr. Felipe Mourão - Neurocirurgião
Quanto tempo pode durar uma crise de lombalgia?

A crise de lombalgia geralmente dura até seis semanas, mas se persistir ou intensificar, é essencial buscar avaliação médica para tratamento adequado.
A crise de lombalgia é uma queixa comum entre adultos e pode ter origens diversas. Seja por esforço físico excessivo, má postura ou movimentos repetitivos, esse tipo de dor afeta a qualidade de vida de quem sofre com ela. Mas, quanto tempo pode durar uma crise de dor lombar?
Uma crise de lombalgia aguda, ou seja, aquela que surge subitamente e é muitas vezes relacionada a algum esforço ou movimento específico, pode durar de alguns dias até seis semanas. Este período é o mais comum para dores que são passageiras e não estão associadas a condições médicas crônicas.
Se a dor na lombar persistir além desse período, pode indicar uma condição crônica ou a necessidade de uma avaliação mais detalhada por um profissional de saúde. Em alguns casos, a lombalgia pode se tornar recorrente ou persistente, exigindo intervenções mais específicas e, por vezes, terapêuticas.
Enquanto a maioria das crises de dor na lombar se resolve em até seis semanas, é vital estar atento a duração e intensidade do desconforto. Se a dor persistir ou for intensa, uma avaliação médica é altamente recomendada.
O que pode causar lombalgia?
A lombalgia, comumente referida como dor nas costas, é um problema que afeta inúmeras pessoas em todo o mundo. Ao tentar entender o que causa lombalgia, é possível identificar uma série de fatores e condições relacionadas.
Primeiramente, a má postura, frequentemente adotada durante atividades diárias ou ao permanecer sentado por longos períodos, está entre as principais causas. Além dela, inflamações nos músculos ou articulações da região lombar também podem ser responsáveis pela dor. Outras condições médicas, como hérnia de disco, osteoartrite ou até mesmo infecções, podem ser o motivo por trás do desconforto.
Para compreender o que causa dor nas costas em cada indivíduo, é essencial considerar a combinação de fatores físicos, atividades diárias e histórico médico. Se a lombalgia persistir ou se intensificar, consultar um especialista é sempre a melhor opção.
Aqui estão cinco causas comuns de lombalgia:
- Má Postura: Sentar, andar ou ficar em pé com uma postura inadequada, especialmente por longos períodos, pode sobrecarregar os músculos e ligamentos da região lombar.
- Lesões e Traumas: Uma queda, um movimento brusco ou um acidente de carro, por exemplo, podem causar estiramento ou lesão nos músculos, ligamentos e discos da coluna vertebral.
- Hérnia de Disco: Os discos intervertebrais funcionam como amortecedores entre as vértebras da coluna. Se um disco se desloca ou rompe (hérnia), pode pressionar um nervo, causando dor.
- Condições Degenerativas: Condições como osteoartrite, espondilose e estenose espinhal podem levar a mudanças na coluna vertebral que resultam em dor lombar.
- Fatores Ergonômicos e Esforço Físico: Levantar pesos de maneira inadequada, movimentos repetitivos e esforço excessivo podem sobrecarregar a região lombar e causar dor.
Qual é o tratamento para lombalgia?
O enfrentamento da lombalgia, comumente conhecida como dor nas costas, requer uma abordagem cuidadosa e, muitas vezes, personalizada. O tratamento para lombalgia varia conforme a causa e intensidade da dor.
Na maioria dos casos, a lombalgia pode aliviar por si só em duas a quatro semanas. Entretanto, medidas paliativas, como fisioterapia e analgésicos, são frequentemente recomendadas para proporcionar alívio e restaurar a mobilidade. Eles representam a primeira linha de tratamento para dor nas costas em situações mais brandas. Contudo, em circunstâncias onde a dor é persistente ou intensa, onde há comprometimento neural ou em casos de hérnias de disco avançadas, a intervenção de um neurocirurgião pode ser necessária.
Deve-se enfatizar que a avaliação por um neurocirurgião é vital em situações mais complexas. Este profissional irá determinar se procedimentos cirúrgicos são indicados e, se sim, quais seriam os mais adequados para tratar eficazmente a lombalgia.