O Déficit de Atenção (DDA) é uma condição que afeta crianças e adultos, e tem como característica principal a dificuldade em se concentrar em tarefas comuns.
Este distúrbio pode ser facilmente confundido com o Transtorno de Déficit de Atenção, também conhecido como TDAH. No entanto, existem contrastes entre eles, como por exemplo a hiperatividade que na sigla é representada pela letra H, o que em Déficit de Atenção não temos.
O paciente diagnosticado com Déficit de Atenção também apresenta impulsividade, e esse sintoma o acompanha pela vida inteira, já a pessoa com TDAH pode ter a hiperatividade contida ao longo do tempo.
Uma outra observação fundamental, é que o TDAH pode ser naturalmente identificado em crianças, já o Déficit de Atenção tem a chance de ser atestado somente na idade adulta.
Além da falta de concentração, já mencionada, a pessoa com Déficit de Atenção pode apresentar outros sintomas mais complexos. Esses mesmos sintomas são essenciais para um melhor diagnóstico.
Algumas atitudes podem ser demonstradas pelos pacientes com a condição. São elas:
Além dos indícios citados acima, outros podem colaborar para um diagnóstico mais preciso, como a observação direta do paciente no dia-a-dia, notando a distração, esquecimento e dificuldade em terminar os trabalhos e tarefas rotineiras.
Embora pareça simples descobrir se a pessoa tem ou não o Déficit de Atenção, é importante consultar um médico especializado, assim que a dúvida surgir, diante de alguns dos sintomas destacados.
Existem uma série de tratamentos que podem ser recomendados ao paciente com Déficit de Atenção, como a terapia que irá auxiliá-lo a lidar com as emoções dessa condição e desenvolver uma relação melhor com ele mesmo e os outros.
Além disso, a terapia é fundamental para quebrar preconceitos e mostrar ao indivíduo que ele possui a capacidade de controlar a impulsividade, mesmo que a longo prazo, facilitando a conclusão de suas tarefas diárias.
Outra maneira de se tratar da condição é a utilização de medicamentos específicos recomendados pelo especialista que ajudarão a manter uma maior equilíbrio no dia-a-dia.
É importante ressaltar que todo e qualquer tratamento deve ser orientado pelo médico especialista e para o sucesso dele é fundamental que o paciente tenha uma rede de apoio, ou seja, familiares e pessoas próximas que apoiem e incentivem a busca pela evolução.
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Dr. Felipe Mourão é médico Neurocirurgião no Rio de Janeiro dos principais hospitais e clínicas do Estado.
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